domingo, 28 de julho de 2013

GRÉCIA ANTIGA - FILÓSOFOS

 
 

                                     









                        SÓCRATES





Sócrates (470-399 a.C.) – Foi o fundador da Filosofia Humanista. Criou um novo método de reflexão (a maiêutica) baseado em perguntas e respostas. Sócrates não deixou nada escrito, limitando-se a transmitir suas ideias aos discípulos. Seu espírito irônico, a habilidade com que confundia os interlocutores, valeram-lhe muitos inimigos. Acusado de renegar os deuses atenienses e de corromper a juventude, foi condenado à morte por envenenamento (beber cicuta), o que fez com bravura e serenidade.


FRASES DE SÓCRATES

“Só sei que nada sei.”

"Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida."

"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância."

"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

"Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará."

"A vida que não se examina não vale a pena ser vivida."

"Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e será sábio"

"Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada."

"O poder se torna mais forte quando ninguém pensa."

"É costume de um tolo, quando erra, queixar-se do outro. É costume do sábio queixar de si mesmo."

"Seja um homem sério, brinque."

"O homem para ser completo tem que estudar, trabalhar e lutar."
 
PLATÃO
 



Platão (427-347 a.C) – Foi fundador da Academia de Atenas e o principal discípulo de Sócrates. Partindo das ideias socráticas do Bem e do Mal, desenvolveu uma teoria baseada nas ideias. Segundo essa teoria, o mundo real transcende o mundo das aparências, o qual nada mais é do que uma derivação das ideias matrizes. Platão ganhou importância histórica também graças às suas obras políticas, onde destaca como virtudes essenciais a sabedoria, a bravura, a serenidade, e a justiça. Suas obras mais importantes foram: Apologia de Sócrates, Críton, O Banquete, Fédon, Fedro e A República.




FRASES DE PLATÃO

"Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele."
"Uma vida não questionada não merece ser vivida."
 
"Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo."

"Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado."
 
"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."
"De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar."
 
 "O livro é um mestre que fala mas que não responde."
 
"A necessidade que é a mãe da invenção."
 
"Só pelo amor o homem se realiza plenamente."
 
"Tudo quanto vive provém daquilo que morreu."
 
"A democracia... é uma constituição agradável, anárquica e variada, distribuidora de igualdade indiferentemente a iguais e a desiguais."
 
"Não devemos de forma alguma preocupar-nos com o que diz a maioria, mas apenas com a opinião dos que têm conhecimento do justo e do injusto, e com a própria verdade."
 
"O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer; o tolo porque tem que dizer alguma coisa."
 
"Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão  governados por aqueles gostam."
 
"Vencer a si próprio é a maior das vitórias."
 
"Não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los."
 
"Aprender é mudar posturas."
 
"O homem inteligente aprende com seus próprios sofrimentos; O homem sábio aprende com os sofrimentos alheios."
 
 

 
      ARISTÓTELES
 





Aristóteles (384-322 a.C.) – Foi fundador do Liceu de Atenas (escola situada perto do Templo de Apolo Lício, daí o nome Liceu). É considerado por muitos como o maior filósofo grego e, mesmo, como o maior filósofo de todos os tempos. Sua obra abrange a totalidade dos conhecimentos de seu tempo – Lógica, Física, Metafísica, Moral, Política, Retórica e Poética.






FRASES DE ARISTÓTELES


"O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz."
 
"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete."
 
"A dúvida é o principio da sabedoria."
 
"Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito."
 
"Ter muitos amigos é não ter nenhum."
 
"O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos."
 
"Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura."
 
"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer."
 
"A inteligência é a insolência educada."
 
 "As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã."
 
"A esperança é o sonho do homem acordado."
 
"Devemos nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco."
 
"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces."
 
"Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade."
 
"A felicidade não se encontra nos bens exteriores."
 
"O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra."
 
"O sábio procura a ausência de dor e não o prazer."
 
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."
 
"A natureza não faz nada em vão."
 
"A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais."
 
"A felicidade e a saúde são incompatíveis com a ociosidade."
 
"Não há nada na nossa inteligência que não tenha passado pelos sentidos."
 
"O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios."
 
"O convidado é melhor juiz de uma refeição que o cozinheiro."
 
"Se as coisas não acontecem como desejamos, deveríamos desejá-las do modo que elas acontecem."
 
"Sendo assim, as revoluções não concernem a pequenas questões, mas nascem de pequenas questões e põem em jogo grandes questões."
 
"O objeto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade."
 
"Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar..."
 
"A felicidade é para quem se basta a si próprio."
 
"Sê senhor da tua vontade e escravo da tua consciência."
 
"Nosso caráter é o resultado da nossa conduta."
 
"O objetivo da guerra é a Paz."

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

VÍDEO SOBRE EDUCAÇÃO ESPARTANA ( EDIÇÃO EXTRAÍDA DO FILME "300" - 4 MINUTOS)


sábado, 27 de julho de 2013

ATENAS



ATENAS
  • Organização política mais antiga remonta os séc. VIII e VII a.C. em que a monarquia havia desaparecido, sendo o “rei” agora um magistrado entre outros;

  • Agora havia os Arcontes – nove magistrados (aqueles a quem se delegaram poderes para governar ou distribuir justiça – dic. aurélio);

  • O Arconte rei tinha, sobretudo funções religiosas;

  • O Arconte polemarco – funções militares;

  • O Arconte epónimo – tinha funções religiosas e judiciárias;

  • Os seis tesmótetas, surgidos mais recentemente, eram encarregados de redigir e tornar públicas as decisões consideradas obrigatórias e gozavam de poderes judiciários;

  • Os arcontes eram eleitos somente entre os aristocratas, primeiro em caráter vitalício, depois por dez anos, e por fim anualmente;

  • O Conselho chamado Areópago, atuava como tribunal supremo e guardião do regime – era formado por membros vitalícios (ex-arcontes);
 
  • Em 621-620 a.C. um legislador, Dracon, introduziu reformas políticas cuja lembrança, nos tempos clássicos, havia tornado imprecisa;

  • É possível que a essência dessas reformas tenha sido a admissão de todos os hoplitas (inclusive os de origem não nobre) à cidadania, com direitos a eleger os arcontes (mas não podiam ser eleitos);

  • Essas reformas satisfizeram os atenienses mais ricos, mas aos pobres não;

  • Nesse período, os camponeses pobres, através do mecanismo do endividamento, tornavam-se “clientes” (pelátai) e arrendatários (hectémorai) dos ricos, pagando um sexto ou um quinto da colheita como aluguel da terra que haviam perdido ao não poder ressarcir o que deviam; e persistindo sua insolvência ao ponto de não pagarem o aluguel, e já que as dívidas eram garantidas por suas pessoas e as de seus familiares, podiam, com sua mulher e filhos, ser vendidos como escravos fora da Ática, ou nesta trabalhar como servos de seus credores – a terra estava concentrada em poucas mãos – uma tal situação levou que o povo e os nobres entrassem em conflito;


Reformas de Sólon

  • Sólon foi eleito arconte com amplos poderes encarregado de proceder a reformas sociais e políticas;

  • Ele não efetuou a redivisão das terras reclamadas pelos populares;

  • Mas realizou uma radical abolição das dívidas e proibiu, no futuro, tomar as próprias pessoas como garantia de dívidas;

  • Os pequenos proprietários que haviam perdido suas terras voltaram à plena propriedade destas;

  • Os que haviam sido vendidos como escravos no exterior foram, na medida do possível, comprados aos seus donos pelo Estado ateniense e alforriados (libertados);

Democracia Ateniense
 

  • ·Sólon (592-591 a.C.) introduziu um sistema censitário, dividindo os cidadãos em quatro classes segundo o rendimento agrícola anual de que dispunham:

a)      Pentacosiomédimnoi – cujas terras rendessem 500 medidas de cereais ou azeite – tinham acesso ao arcontado e a magistraturas menores;

b)      Cavaleiros – acesso a magistraturas menores;

c)      Zeugitas – acesso a magistraturas menores;

d)     Tetes – acesso apenas à Eclésia e aos Tribunais;

  • Bule – Conselho de 400 membros, cuja criação era atribuída a Sólon;

  • Areópago – guardião das leis;


  • Clístenes (508 a.C.) conservou as classes censitárias de Sólon;

  • Em 501-500 a.C. foi criada uma nova magistratura eletiva constituída por 10 estrategos – eleitos por um ano e reelegíveis indefinidamente;

  • O Conselho ou Bule teve o número de conselheiros elevado para 500 (50 por tribo, tirados à sorte) – cujas funções seriam o controle das magistraturas e talvez já então a preparação dos projetos de resoluções que seriam submetidos à Assembleia Popular;

  • Em 488-487 a.C. foi adotado o Ostracismo – em assembleia cujo quorum não podia ser inferior a seis mil cidadãos, e tendo ocorrido em assembleia anterior a decisão de proceder a tal votação, votava-se (nesse caso voto escrito e secreto) por maioria simples a expulsão, com cassação de direitos políticos (atimía) por dez anos de um cidadão denunciado como politicamente perigoso ou subversivo – após os 10 anos recuperava automaticamente os plenos direitos de cidadão. A medida era encarada como recurso contra a ameaça de uma volta à tirania;

  • Funcionamento das instituições democráticas de Atenas no seu apogeu (séc. IV):

- os direitos políticos pertenciam aos cidadãos do sexo masculino de mais de 18 anos (apesar do serviço militar dos 18 aos 20 anos restringir a participação política);

- sendo que para certas funções exigia-se a idade mínima de 30 ou mais anos;

- o centro da vida política era a assembleia popular ou Eclésia:

 - formada por todos os cidadãos no gozo de seus direitos;

 -com amplas funções legislativas, executivas (votação de guerra ou de paz, decisão acerca das negociações diplomáticas e dos tratados), judiciárias (embora na maioria das vezes os casos fossem enviados pela assembleia aos tribunais) e eleitorais (eleição, confirmação e eventual suspensão das magistraturas eletivas, cassação eventual também dos cargos que dependiam de sorteio);

 - no séc. IV caiu a limitação da Eclésia só poder votar projetos de leis ou de decretos preparados pela Bulé;

 
            - Bulé (Conselho dos 500) – cidadãos de mais de 30 anos sorteados por um ano (só podendo ser membro por duas vezes na vida);

            - preparava projetos de legislação, controlava os tesoureiros e recebia as prestações de contas dos magistrados quando deixavam o cargo, recebia embaixadores e encaminhava processos de alta traição;

             - de início sorteados entre as três primeiras classes censitárias, e submetidos a um exame de cidadania legítima e de moral pelo Conselho em fim de mandato, antes de tomar posse;

 
            - Areópago – conselho mais antigo – composto por membros vitalícios (ex-arcontes), teve seus poderes restringidos ao julgamento dos assassinatos voluntários de cidadãos e de certos crimes religiosos;

 
            - Tribunais Populares – tirados à sorte;

                        - os 51 éfetas;

                        - os juízes dos demos (30 até 403 a.C. e depois 40);

                        - os seis mil heliastas – divididos em tribunais menores;

                        - a maioria da justiça civil e criminal coube a esses tribunais populares;

 
            - quanto aos magistrados:

                        - os arcontes (os mais antigos), um por tribo mais o secretário eram tirados à sorte em 487-486 a.C. e ficavam um ano no cargo – suas funções foram remanejadas e, no conjunto, diminuídas no período democrático;

                        - magistrados mais importantes eram sem dúvida os dez estrategos, de início eleitos pela Eclésia à razão de um por tribo, depois sem tal limitação, por um ano, mas reelegíveis indefinidamente;

                        - deveriam ser casados legitimamente e proprietários rurais na Ática (a função de estratego não era remunerada);

                        - tinham atribuições militares;

                        - repartiam o imposto de guerra sobre o rendimento agrário e sobre a riqueza monetária, estabeleciam o imposto devido pelos metecos e o tributo pago pelos “aliados” da Liga de Delos;

                        - podiam convocar a assembleia popular em caráter extraordinário e nela tinham prioridade na apresentação de suas moções;

                        - assistiam se quisessem às sessões da Bulé (mesmo as secretas);

                        - havia magistrados menos importantes: os dez tesoureiros (um por tribo), que tinham de ser da primeira classe censitária;

 

  • No séc. V a. C. por duas vezes, em função de graves derrotas militares (Sicília – 411 a.C. e Esparta 404-403 a.C.), ocorreram duas breves tentativas de estabelecimento do governos oligárquicos;
 
  • Em 322 a.C. a democracia foi substituída em Atenas por uma oligarquia censitária;        

ESPARTA - EDUCAÇÃO



  • Os costumes espartanos estavam também voltados para a questão militar.
  • Para o Estado era fundamental que todo espartano fosse apto para a guerra – os recém-nascidos com defeitos físicos eram mortos.
  • Desde pequenos os espartanos tinham de seguir uma disciplina extremamente rígida – a educação dos jovens era quase inteiramente dirigida pelo Estado – eles aprendiam muito pouco de leitura, escrita, canto e poesia – quase todo o tempo era dedicado aos exercícios físicos e aos preparativos para a guerra.
  • Aos sete anos de idade eram afastados da família e os meninos já participavam de uma pequena tropa que praticava, sob orientações de um instrutor, exercícios atléticos e de ginástica.
  • Entre 12 e os 30 anos, os homens dormiam em alojamentos coletivos com os companheiros da mesma faixa etária, obrigação válida também para os casados.
  • Depois de 30 anos podiam casar e ter família, mas uma vez por dia, eram obrigados a participar das refeições em comum.
  • As espartanas eram bastante livres – faziam exercícios físicos, e também recebiam treinamento militar – mas sua maior obrigação era gerar e criar filhos saudáveis para serem fortes guerreiros no futuro.
  • Esparta era uma sociedade escravista, militarista e oligárquica.

        

quarta-feira, 24 de julho de 2013

GRÉCIA ANTIGA - PLANO DE ESTUDO E LEITURA DO BLOG


 
 
 
1) GRÉCIA ANTIGA - GEOGRAFIA E NATUREZA

2) CIVILIZAÇÃO CRETENSE OU MINÓICA

3) CIVILIZAÇÃO MICÊNICA

4) ESCRAVIDÃO ANTIGA

5) COLONIZAÇÃO GREGA

6) ESPARTA

7) ESPARTA - COSTUMES

8) ESPARTA - EDUCAÇÃO

9) ESPARTA TRABALHANDO COM TEXTOS - OS ESPARTANOS

10) ATENAS

11) ATENAS - PIRÂMIDE SOCIAL

12) DEMOCRACIA NA GRÉCIA ANTIGA E HOJE

13) O DIREITO NA GRÉCIA ANTIGA
 
14) ATENAS E ESPARTA TRABALHANDO COM TEXTOS

15) CULTURA GRÉCIA ANTIGA TRABALHANDO COM TEXTOS

16) GRÉCIA ANTIGA CAÇA PALAVRAS

17) GRÉCIA ANTIGA - RESUMO

18) CULTURA GREGA ANTIGA - RESUMO

DEMOCRACIA NA GRÉCIA ANTIGA E HOJE




DEMOCRACIA NA GRÉCIA ANTIGA E HOJE 

 
  • O termo “democracia” vem do grego e significa demos (povo) cracia (governo) ou seja, um tipo de governo que se guia por meio da vontade do povo;
  • Nesse sentido, a população teria o direito de interferir nas escolhas e decisões que afetariam diretamente as suas vidas;
  • O conceito e a amplitude dos direitos democráticos são construções históricas, resultado da mobilização e luta do povo;
  • O espaço político gerado pela democracia pode ser organizado das mais diferentes formas e deve atender à especificidade de cada povo;
  • Reconhecemos a existência dos modelos de democracia direta e indireta;
  • A democracia direta é um tipo de sistema onde os cidadãos discutem e votam diretamente as principais questões de seu interesse;
  • Na Grécia Antiga, as assembleias populares reuniam a população das cidades-Estado democráticas na Ágora (praça), local onde as leis e principais decisões eram discutidas e resolvidas;
  • Importante lembrar que nos moldes gregos, o exercício da participação política estava restrito a uma parcela específica da população;
  • Na medida em que as sociedades se alargavam numericamente e a organização social se tornava cada vez mais complexa, o sistema de democracia direta se mostrava inviável – é nesse instante que temos a organização da chamada democracia indireta;
  • A democracia indireta estabelece que a população utilize do voto para a escolha dos representantes políticos mais adequados aos seus interesses;
  • Assim os cidadãos teriam os seus direitos assegurados por vereadores e deputados que se comprometeriam a atender os anseios de seus eleitores;
  • No entanto, observando o desenvolvimento da democracia indireta, vemos que esse compromisso entre os políticos e os cidadãos está sujeito a vários questionamentos;

GRÉCIA ANTIGA - GEOGRAFIA E NATUREZA



GEOGRAFIA E NATUREZA 

  •  Território pouco extenso (64.500 quilômetros quadrados), mas muito variado: 1- o Sul da península dos Bálcãs; 2- as ilhas egeias e jônicas; 3- as costas ocidentais da Ásia Menor;

  • A Grécia continental (Balcânica) ocupava um quarto de toda a Grécia : uma península partilhada com golfos e cadeias de montanhas (o Norte, o Centro e o Sul do Peloponeso); cadeias de montanhas de mais de 2.000 metros de altitude cortam o território de norte a sul, dividindo a Grécia em duas partes: o Oeste e o Leste; a montanha mais alta fica no Norte, é  o monte Olimpo, que tem perto de 3.000 metros de altitude; as planícies constituem, no total, menos de um quinto da Grécia continental;

  • O relevo montanhoso condicionava a formação de numerosas comunidades isoladas, politicamente independentes; por outro lado, o mar, que banha a Grécia por quase todos os lados, favorecia as relações exteriores das comunidades gregas, contribuindo para o desenvolvimento das navegações;

  • O clima das regiões da Grécia, temperado e quente, aproxima-se do clima subtropical – somente nas regiões montanhosas se observam tempestades de neve. Foi o clima que determinou o modo de vida dos gregos, suas habitações e seu vestuário;

  • Habitações – nas casas, o pátio interior, rodeado de anteparos suportados por colunas, e protegendo as pessoas contra o forte sol, desempenhava o lugar principal;

  • Vestuário – os chitons (camisas) eram de lã ou de linho, e como calçados usavam sandálias, reforçadas com feltro grosso no inverno;

  • Alimentação – farináceos (papas ou bolos), legumes, azeitonas, uvas, queijo, figos secos e peixe salgado; (vinho e azeite eram também exportados, trocados por trigo e outros produtos);

  • Havia poucas regiões onde se pudessem cultivar os cereais (cevada, milho-painço e trigo candial);

  • Pouco fértil, o solo da Grécia abundava em materiais de construção e minerais diversos – ferro, cobre, prata, ouro e argila;