COLONIZAÇÃO GREGA DO
SÉC. VIII AO SÉC. VI a.C.
Causas da colonização
- Perda das terras pelos pequenos
agricultores para a nobreza;
- O aumento das atividades
artesanais e comerciais gerava interesses que divergiam dos da classe
aristocrática no poder;
- Tudo isso levava a uma áspera
luta social;
- Os grupos sociais deserdados ou
vencidos na luta eram obrigados a se aventurar para as colônias;
- Outro fator importante era o
fato de que muitas regiões pouco férteis da Grécia tinham necessidade de trigo
importado – muitos emigrados afluíram para essas regiões, dando a esse
movimento um caráter agrícola;
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As colônias eram independentes da Metrópole
(cidade-Estado de origem) e tinham as suas próprias formas de Estado;
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Colônias e metrópoles não estavam ligadas senão
pelos deuses e por um calendário comum;
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Naturalmente as colônias tornaram-se excelentes
saídas e apoios firmes do comércio das metrópoles;
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A colonização estendeu-se em três direções:
oeste, sul e nordeste;
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A Itália atraiu os gregos pelo clima ameno e
pela fertilidade do solo;
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Havia tantas colônias gregas na Itália que a
mesma passou a ser chamada de Magna Grécia (Grande Grécia);
Conseqüências Sociais e
Econômicas da Colonização
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As relações econômicas e comerciais mantidas
através de todas as regiões do Mediterrâneo favoreciam grandemente o progresso
da civilização grega;
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O nível de vida material e cultural era
frequentemente mais elevado nas colônias do que na Grécia propriamente dita;
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O poderoso florescimento das forças produtivas
nos séc. VII e VI a.C. conduziu, nas polis desenvolvidas, a grandes
transformações que puseram fim ao regime dos genos e legalizaram a sociedade
escravista dividida em classes;
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Em várias cidades-Estado gregas e nas colônias
desenvolveu-se uma forte luta entre diferentes grupos sociais, produzindo
numerosos Golpes de Estado;
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Esse movimento colocava de um lado as novas
camadas artesanais e comerciais, mas tendo como principal força os agricultores
oprimidos pela nobreza, e de outro, a aristocracia;
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Onde o grupo popular vencesse e derrubasse a
aristocracia, o poder passava para as mãos do chefe desse grupo, que os gregos
chamavam de tirano;
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Os tiranos reprimiam os nobres, distribuíam as
suas terras aos pobres, favoreciam o desenvolvimento dos ofícios e do comércio,
contribuíam para a prosperidade da economia escravista através da importação
maciça de escravos estrangeiros;
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Os progressos econômicos e culturais,
condicionados em grande medida pela colonização, não impediam a existência de
diferenças nítidas na evolução de diferentes regiões da Grécia – a Lacônia, a
Tessália e Creta conservavam costumes bem antigos;
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Nos séc. VII e VI, a Ática, cuja cidade mais
importante era Atenas, foi um modelo de região evoluída, enquanto que Esparta
(Lacedemônia) representava as regiões mais atrasadas;
Muito bom gostei!ajudou ☺
ResponderExcluirMuito bom. Me ajudou muito
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