quarta-feira, 24 de julho de 2013

COLONIZAÇÃO GREGA DO SÉC. VIII AO SÉC. VI a.C.




COLONIZAÇÃO GREGA DO SÉC. VIII AO SÉC. VI a.C.

 

Causas da colonização

 

- Perda das terras pelos pequenos agricultores para a nobreza;

- O aumento das atividades artesanais e comerciais gerava interesses que divergiam dos da classe aristocrática no poder;

- Tudo isso levava a uma áspera luta social;

- Os grupos sociais deserdados ou vencidos na luta eram obrigados a se aventurar para as colônias;

- Outro fator importante era o fato de que muitas regiões pouco férteis da Grécia tinham necessidade de trigo importado – muitos emigrados afluíram para essas regiões, dando a esse movimento um caráter agrícola;

 
·                    As colônias eram independentes da Metrópole (cidade-Estado de origem) e tinham as suas próprias formas de Estado;

·                    Colônias e metrópoles não estavam ligadas senão pelos deuses e por um calendário comum;

·                    Naturalmente as colônias tornaram-se excelentes saídas e apoios firmes do comércio das metrópoles;

·                    A colonização estendeu-se em três direções: oeste, sul e nordeste;

·                    A Itália atraiu os gregos pelo clima ameno e pela fertilidade do solo;

·                    Havia tantas colônias gregas na Itália que a mesma passou a ser chamada de Magna Grécia (Grande Grécia);

 

Conseqüências Sociais e Econômicas da Colonização

 

·                    As relações econômicas e comerciais mantidas através de todas as regiões do Mediterrâneo favoreciam grandemente o progresso da civilização grega;

·                    O nível de vida material e cultural era frequentemente mais elevado nas colônias do que na Grécia propriamente dita;

·                    O poderoso florescimento das forças produtivas nos séc. VII e VI a.C. conduziu, nas polis desenvolvidas, a grandes transformações que puseram fim ao regime dos genos e legalizaram a sociedade escravista dividida em classes;

·                    Em várias cidades-Estado gregas e nas colônias desenvolveu-se uma forte luta entre diferentes grupos sociais, produzindo numerosos Golpes de Estado;

·                    Esse movimento colocava de um lado as novas camadas artesanais e comerciais, mas tendo como principal força os agricultores oprimidos pela nobreza, e de outro, a aristocracia;

·                    Onde o grupo popular vencesse e derrubasse a aristocracia, o poder passava para as mãos do chefe desse grupo, que os gregos chamavam de tirano;

·                    Os tiranos reprimiam os nobres, distribuíam as suas terras aos pobres, favoreciam o desenvolvimento dos ofícios e do comércio, contribuíam para a prosperidade da economia escravista através da importação maciça de escravos estrangeiros;

·                    Os progressos econômicos e culturais, condicionados em grande medida pela colonização, não impediam a existência de diferenças nítidas na evolução de diferentes regiões da Grécia – a Lacônia, a Tessália e Creta conservavam costumes bem antigos;

·                    Nos séc. VII e VI, a Ática, cuja cidade mais importante era Atenas, foi um modelo de região evoluída, enquanto que Esparta (Lacedemônia) representava as regiões mais atrasadas;

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