quarta-feira, 24 de julho de 2013

ESPARTA TRABALHANDO COM TEXTOS -OS ESPARTANOS




            A origem de Esparta está ligada à invasão do último povo de origem europeia a ocupar a Grécia Antiga – os Dórios, por volta de 1100 a.C.. Dominando a fundição do ferro, derrotaram os povos que encontraram no Peloponeso, assimilando a cultura cretense e micênica. O Estado Espartano era um dos mais antigos da Grécia, fundado no séc. IX a.C.. Após a conquista da Messênia, constituiu-se na maior cidade-Estado grega, com mais de 5000 km² de área e, ao contrário do restante da Grécia, dispunha de solo fértil e bastante água.

Os descendentes dos messênios tornaram-se escravos do Estado  – eram chamados hilotas (200 mil) – que trabalhavam nas terras dos espartanos. Já os descendentes dos aqueus, eram os periecos (cerca de 30.000) – homens livres que pagavam tributos aos espartanos – camada social sem direitos políticos, mas em caso de guerra participariam dela. A classe dominante era formada por 10.000 famílias, sendo que só os maiores de 30 anos tinham direitos políticos – era uma sociedade governada por poucos (oligarquia). Os espartanos dedicavam-se exclusivamente ao serviço militar, onde todo homem com idade entre 20 e 60 anos estaria de prontidão em caso de guerra. A dedicação exclusiva para a guerra explica-se pelo receio constante de revoltas dos hilotas, por isso os frequentes ataques preventivos aos mesmos (as criptias). Esparta era governada por dois reis, que tinham funções políticas e religiosas, e também participavam do Conselho de Anciãos (Gerúsia), composta por homens de mais de 60 anos. Existia a Assembleia do Povo (Ápella), formada por espartanos com mais de 30 anos, sendo sua função aprovar ou não as decisões da Gerúsia.

Os costumes espartanos estavam também voltados para a questão militar. Para o Estado era fundamental que todo espartano fosse apto para a guerra – os recém-nascidos com defeitos físicos eram mortos. Desde pequenos os espartanos tinham de seguir uma disciplina extremamente rígida – a educação dos jovens era quase inteiramente dirigida pelo Estado – eles aprendiam muito pouco de leitura, escrita, canto e poesia – quase todo o tempo era dedicado aos exercícios físicos e aos preparativos para a guerra. Aos sete anos de idade eram afastados da família e os meninos já participavam de uma pequena tropa que praticava, sob orientações de um instrutor, exercícios atléticos e de ginástica. Entre 12 e os 30 anos, os homens dormiam em alojamentos coletivos com os companheiros da mesma faixa etária, obrigação válida também para os casados. Depois de 30 anos podiam casar e ter família, mas uma vez por dia, eram obrigados a participar das refeições em comum. As espartanas eram bastante livres – faziam exercícios físicos, e também recebiam treinamento militar – mas sua maior obrigação era gerar e criar filhos saudáveis para serem fortes guerreiros no futuro. Esparta era uma sociedade escravista, militarista e oligárquica.

(Lessa, Hugo. Breve História da Grécia Antiga. pp.95-96)

QUESTÕES

 
1) Descreva como estava dividida a sociedade espartana? __________________________________

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2) Como era governada Esparta? _____________________________________________________

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3) Explique a educação espartana? _____________________________________________________

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4) Retire do texto trechos (um para cada) que explicam a afirmação do autor de que “Esparta era uma sociedade escravista(1), militarista(2) e oligárquica(3)”. (No verso da folha).


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