ESPARTA
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Esparta é uma pólis extremamente atípica: a
urbanização da cidade nunca se completou – permanecia um conjunto de aldeias e
seus templos e construções não mostravam esplendor nem arte refinada; e o
território controlado por Esparta, depois da conquista da Messênia, era de
pouco mais de 5000 km2, em comparação com os 2500 km2 da Ática, que já era
considerado grande com relação ás outras cidades-Estado helênicas;
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Esparta era auto-suficiente em cereais – fato
raro na Grécia; e dispunha de minas de ferro na Lacônia;
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As atividades econômicas eram deixadas aos
periecos e aos hilotas, escravos do Estado espartano postos a serviço dos
esparciatas;
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Os esparciatas viviam como um exército acampado,
realizando refeições conjuntas, sendo que esses grupos combatiam juntos na
guerra;
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A conquista da Messênia e a transformação de
seus habitantes em hilotas, como já ocorrera com parte da população da Lacônia,
e a divisão das terras da Messênia entre os esparciatas, fez com que em Esparta
não ocorresse a Tirania;
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O domínio sobre numerosos hilotas sempre prontos
para a rebelião permite entender a especialização militar dos espartanos;
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O governo de Esparta consiste em : 2 reis (outra
peculiaridade da polis espartana), Conselho de Anciãos e os homens do povo,
cuja dever é a obediência aos superiores;
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A obediência era conseguida mediante uma
educação especialíssima, que proibia aos jovens a discussão das leis
espartanas, obrigando-os a proclamar que todas as leis são excelentes, já que
foram feitas pelos Deuses;
Organização político-social de
Esparta
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Divisão social básica em esparciatas, periecos e
hilotas;
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Os esparciatas (homoioi-iguais) eram cidadãos
gozando de plenos direitos; os adultos (chefe de família armados) nunca foram
muitos numerosos – 10000 no séc.VII a.C.; 8000 no séc.V a.C.; e mais de 2000 no
séc.IV a.C.;
Educação Espartana
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Os meninos espartanos, a partir de sete anos,
eram separados da família e recebiam uma educação pré-militar;
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Aos 18 anos começava o serviço militar
propriamente dito – rito de iniciação conhecida como criptia – operação de
terrorismo ou guerrilha contra os hilotas para reprimir preventivamente os
líderes de possíveis revoltas;
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Só aos 30 anos o esparciata se casava e adquiria
direitos políticos, continuando até os 60 anos a ser um soldado sempre
disponível para o combate;
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Havia severa limitação de circulação de moeda,
proibição da permanência de estrangeiros e de viagens dos cidadãos ao exterior;
OS PERIECOS(súditos dos
esparciatas)
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Monopolizavam o comércio e o artesanato; podiam
ter bens e boas terras; comprar escravos;
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Governavam suas comunidades com autonomia mas
sob vigilância de um governador esparciata nomeado para cada uma delas;
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Não tinham participação política mas tinham de
combater na guerra sob o mando dos esparciatas;
OS HILOTAS
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Camponeses, vistos como escravos públicos,
trabalhavam nos lotes atribuídos aos esparciatas, entregando metade da colheita
e mais tarde segundo parece, uma quantidade fixa de produtos;
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Podiam possuir bens e constituir família, mas
eram tratados com grande dureza;
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Iam à guerra como auxiliares e serviçais – só
mais tarde, com a intensificação das guerras, fez com que fosse necessário
armar como hoplitas a muitos hilotas;
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Eles só podiam ser alforriados pelo Estado;
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O fato de que os hilotas e os periecos, com o
tempo, passassem a constituir a grande maioria do exército espartano foram
fatores de enfraquecimento do regime espartano;
PODER POLÍTICO
A) Dois reis, hereditários (não
necessariamente em linha direta e nem segundo o princípio de primogenitura) em
duas famílias, os Ágidas e os Europôntidas;
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Os reis tinham altas funções religiosas e
comandavam o exército;
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Não tinham poderes políticos efetivos, a não ser
como membros do Conselho de Anciãos;
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Eram obrigados a jurar lealdade à Constituição e
eram vigiados de perto pelos Éforos;
B) A Gerúsia (Conselho de
Anciãos)
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Era composto pelos dois reis e mais 28 cidadãos
com mais de 60 anos (liberados das obrigações militares);
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Eram vitalícios e eleitos diante da assembléia
popular (Ápela) por aplausos – os mais aplaudidos eram os escolhidos;
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Preparava projetos de lei para serem votados
pela assembléia e funcionava como um tribunal para a justiça criminal;
C) Ápela (Assembléia Popular)
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Formada por cidadãos de mais de 30 anos, que
reuniam-se ao ar livre, elegia os Gerontes e os Éforos, votando sem discutir,
por aclamação, as propostas que lhe fossem submetidas pelos Éforos ou pela
Gerúsia;
D) Éforos
(magistrados espartanos)
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Era um colegiado de cinco membros, eleitos por
um ano pela Apela entre todos os esparciatas, sem qualquer distinção de riqueza
ou nascimento;
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Em casos de guerras ordenavam a mobilização e
estabeleciam a estratégia a ser seguida;
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Função principal era controlar a educação dos
jovens e vigiar a vida social e política de Esparta, com a finalidade de evitar
qualquer desvio em relação ao regime tradicional;
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Tinham grandes atribuições judiciárias, podendo
julgar mesmo os reis;
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Apesar da presença dos reis, o regime espartano
era oligárquico e não monárquico;
CRISE DE
ESPARTA (séc. III a.C.)
Causas
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A necessidade de participar de grandes guerras
no exterior do Peloponeso a partir do séc. V a.C. foi o principal fator que
contribuiu para o enfraquecimento e posterior dissolução do sistema espartano;
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Pois favoreceu o poder individual dos reis e
generais, as diferenças de fortuna, a mobilização militar crescente dos
periecos e hilotas, bem como o recurso de tropas mercenárias;
quais eram as atividades economicas de esparta
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